segunda-feira, 21 de março de 2011

O prisioneiro II

Trago uma tristeza no olhar, abandonei-me a melancolia.
Meus olhos são belos e tristes. Fitam o vazio distante, revesti-me de solidão, mas reneguei a apatia.
Na fugaz lembrança de sonhos efêmeros fugi na areia da vida,quis refugiar-me em teus braços e encontrei a distancia.
Os dias são sempre cinzentos, caminho sem rumo certo.
Minha vida é um eterno inverno.
A rotina me é incomoda, sou prisioneiro do tédio.
Fecho os olhos pra senti a maciez da grama, me aqueço
ao sol primaveril sinto, a brisa suave e acordo nessa sala Cinzenta, fria e triste!
Cinzenta, fria e triste!

Nenhum comentário:

Postar um comentário