quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

INTRÉPIDOS PENSAMENTOS




INTRÉPIDOS PENSAMENTOS POVOAM MINHA MENTE INQUIETA, QUE NUMA CONSTANTE INSTABILIDADE, ORA SE ENCONTRA SOZINHA, ORA ACOMPANHADA DE INUMEROS SIGNOS, IMAGENS, LEMBRANÇAS, SONS, E CHEIROS ... O TEMPO SE ESCOU LANGUIDO E DESPREOCUPADO POR ENTRE A TENUE LINHA DAS TRES SENHORAS QUE FIAM NA ROCA A LINHA DOURADA QUE SE CHAMA VIDA...


E ASSIM SIGO MEU CAMINHO SABENDO NAO SER CONHECEDOR DOS INFINDAVEIS MISTÉRIOS DE CRONOS, TÃO POUCO PREOCU-ME E ENTENDER O QUE O DESTINO RESERVA PRA MIM, VIVO PELO PRAZER DE SABER QUE CADA GESTO QUE FAÇO É UNICO, E POR ISSO ESPECIAL, FUTILIDADES EXISTEM AOS MONTES, MAS PRA QUE PREOCUPAR-SE COM ELAS, PREFIRO A INQUIETUDE DA VIDA AO SILENCIO DOS MORTOS DE ESPIRITO!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

sobre amizades guardadas



Pra não dizer que nao penso em nós dois, no perfume de teus cabelos , nos teus afagos de amiga, naquele abraço apertado que mais parecia querer me segurar para sempre ao teu lado, toco a consistencia do papel ja amarelado pelo tempo, velhas cartas sacramentos vivos de nossa amizade, resolvi te escrever essas linhas simplesmente pra que nao se esqueça o quanto é importante em minha vida e que apesar da distancia e a saudade que por vezes nos sufoca sinto que te tenho sempre perto de mim quando leio aquelas linhas que me escrevestes num dia qualquer de um ano comun! 2

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

aprendizados do mundo



trago rasgado em meu peito as cicatrizes de amores perdidos de amizades rompidas, cicatres que deixaram marcas profundas, e que por vezes ainda sangram, toda via são essa imperfeições que nos tornam tão especiais, é das experiencias vividas que homem se faz mais humano, somos o que fizeram com nossos sentimentos, e principalmente aquilo que fazemos como o que fizeram com os nossos sentimentos,hoje sinto a liberdade de ser senhor de mim mesmo e de entender, embora sem sofrimento, que é imposivel criar vínculos sem correr o risco de nos magoar. meu sorriso é mais serenos e meus olhos deixaram a melancolia que sempre os acompanhavam, perdi a capacidade de escrever poemas tristes, mas ganhei a tenacidade de vivenciar na pratica os sabores e desabores da vida, porque de escrever sobre sentimentos é preciso vivencia-los na pele.
a metamorfose da vida nos faz rssurgir e deixar de lado nossos medos e anseios, somos constante transgredir daquilo que temos medo e nos reinventamos conformes nos experimentamos...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

o que será? o que será?


nao tenho tido mais tempo, ou seria inspiração? fato é que raramente me vem um pensamento solto, aqui e acolá, a vida tornou-se fugaz, e as horas passam despercebidas por entre um dia corrido cheio de obrigações, seria isso o principio da maturidade? ou apenas a premicia de uma vida sem perspectivas?Não sinto angustia nem o deseperado desejo de rasgar o papel, rabiscar as paredes e gritar um grito sufocado, talvez isso nao seja apenas acomodação quem sabe não é simplismente a percepção de que, apesar dos intemperes, tudo está bem, e no meio desse caos meu coração encontar-se em paz...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

o absurdo nos salta aos olhos

ontem voltando pra casa junto com o pessoal da faculdade comecei a obsevar os assuntos, e a leveza da conversa, tudo girava em torno de um futuro grandioso, de campanhas publicitarias futuras, do mundo cibernético e digital, sobre amores, e blogs individuais, sobre tantos acessos, e comecei a refletir o porque criar um blog...será que estamos tão defazados em nossa auto-estima que precisamos que estranhos nos observem, será que a carencia é tão grande que necessitamos da aprovação de pessoas que nunca vimos pessoalmente, principios como familia, e amigos ja nao sao o bastante?? comecei a observar as crianças que passavam por nós cheirando cola e fumando, sim foi isso mesmo que voce leu, CRIANÇAS, de no maximo nove, dez anos, o absurdo nos salta aos olhos, e nós ficamos divagando sobre sentimentalismos e carencias afetivas, quando naquela noite fria, me deitei num cama quente e confortavel , me senti um inutil, literalmente pequeno, egoista e mediocre, porque esses que sofrem estão por todos os lados e simplismente preferimos ignora-los e fingir que nao existem, melhor falar do nosso pequeno mundinho! por isso pelo menos hoje deixei de lado as minhas incompreensões e resolvi falar: CRIANÇAS PASSAM FOME, FRIO E PRIVAÇÕES! que tipo de seres somos nós??? cada vez mais nos isolamos num mundo digital e esquecemos dos outros, tornamo-nos uma geração fraca e de caráter duvidoso! prostrado diante da minha incapacidade ( ou covardia) trago minha boca amordaçada nas futilidades de um mundo cada vez mais moderno e menos HUMANO!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Metamorfose

mudo
mudança
mudei!
Calado. Extrovertido, ri. Chorei...
percebi que meu ciclo incompleto
e incompreendido da voltas num mundo que
outros vivem...é tão singelo quanto um frágil pássaro em meio ao
furacão.
Sou metamorfose constante numa inconstância de turvos sentimentos
reinvento-me ao sabor e dessabor do tempo.
mascara de vidro num mundo de titânio.
Andarilho, sim, num mundo mutável...
apenas as sandálias nos pés e um ardente desejo
de encontrar e gladiar com meus monstros mitos.
De enfrentar o frio olhar de Hades. E sorrir das estripulias de
dionísio...
vou abrir a caixa de pandora ….
e deixar escapar meus medos e anseios
esvaziar-me por inteiro
e do silencio da noite cálida absorver-me
de tudo e de nada
porque a vida é um constante por vir

ironias da vida

ah as galinhas!!!
estupidas...
porque nunca pensaram em voar???
possuem asas não é mesmo!
São dotadas de um sentimento
patetico...cabeças pequenas!
Vivem remoendo pedrinhas e
milhos naquelas moelas-britadeiras,
sem falar naquelas que nem chegam
a ter essa liberdade interiorana...
e quedam-se em aviários prontas
para o abatimento
estupidas..estupidas!
Porem não podemos negar
sua estupides nos faz mais
gordos e felizes!

terça-feira, 13 de julho de 2010

NAQUELAS MESA DO PRATA

Encontro parte II
a chuva cai lenta e harmoniosamente nas ruas amontoadas de gente apressadas que correm de encontro ao nada. Guarda-chuvas esbarram uns nos outros, os carros buzina freneticamente, é final de mês e a cidade se movimenta como um enorme formigueiro; está frio, é um tipico dia de inverno na nublada caxias do sul, alheio a tudo isso , dois jovens caminham tranquilos, conversando despreocupadamente, sorrindo, o mundo parece-lhes pintado numa aquarela de cores vivas, sabem que o amanhã é incerto e sentem que a vida, a vida é bela demais para ser apenas vivida e não sentida, caminham sem pressa, porque não muito longe dali está o refugio que ambos construíram para si, um lugar onde podem partilhar seus medos, sonhos e anseios, um lugar revestido de arte, musica e poesia, não muito longe dali está as mesas do prata, um lugar comum para muito, mas especial para eles, que encontraram no trivial o extraordinário.

NAQUELAS MESA DO PRATA

encontro parte I
algum dia de certo mês de 2008
dia que começa mal. Continua pior especialmente durante a semana. Acordar cedo, esfregar os olhos, correr atrás do ônibus, passar na catedral e encarar matérias exatas. Um livro do Galiano debaixo da carteira para tornar a minha manha bordada de letras e não de números insignificantes. Voltar pra casa, almoçar, encarar um lamaçal de números comerciais no trabalho. Um livro de poesias escondidinho no deposito pronto para ser degustado. Eis que uma mensagem surge no telefone móvel: urgente !! conversas sobre o tudo e o nada precisam se encontrar o mais breve possível!

Dia que começa mal, continua pior, mas com um desfecho de tarde e principio de noite nas mesas do prata ele tende a melhorar nas suas ultimas horas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O CÃO, O PÁSSARO E O VENTO

ESSE SILENCIO INCOMODO...PERTURBA MINHA ALMA. NESSA TARDE FRIA
PARECE QUE AS PALAVRAS SE ATROFIAM NA MENTE E TEIMOSAMENTE PERMNECEM LÁ...
COM ESFORÇO SOBREUMANO TENTO TRANSCREVE-LAS NESSE PAPEL,
A MÃO ESTÁ GELADA E POR MAIS QUE ME ESFORCE NADA DE BOM CONSIGO
ESCREVER.
UM CÃO LATE LONG DAQUI, SEU LATIDO MAIS PARECE UM LAMENTO PELA VIDA APRISIONADA QUE VIVE, E ESSE VENTO CORTANTE, PENETRA OS OSSOS, AO CONTRARIO DO CÃO, SOPRA LIVRE POR ONDE PASSA, UM PASSARO CANTA UMA MELANCÓLICA MELODIA, UM CANTO TRISTE QUE FALA DE SOLIDÃO E ESQUECIMENTO.
E EU, SEM CONSEGUIR ESCREVER NADA SOBRE MIM MESMO TRANSCREVO AS TRIVIALIDADES DESSE DIA, ELEVO-AS À DIVINDADES, E TEM-SE ASSIM; UM CÃO PRISIONEIRO, UM PASSARO SOLITARIO, E O VENTO, ETERNO SÍMBOLO
DE REBELDIA E LIBERDADE.
( Num dia qualquer, de um tempo distante)

Redenção

Abandonei meu passado de lágrimas e incompreenções,
botei fogo na cidade fantasma que me aprisionava;
saí nu e descalço, não ( não quero mais) olhei pra trás...
me redimi de meus pecados...
O velho tempo terminou.
chegou a era da ressurreição.É tempo de REDENÇÃO.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

silencio ensurdecedor

Ha dias em que nos sentimos cansados e esgotados.
nada parece fazer sentido...
há dias em que sentimos vontade de gritar
até ouvir o silencio ensurdecedor da nossa prórpia voz!
quando estou perdido o mundo parece ser
assustador...fuco maquinando sorriso
que se desgastam ao logo dos dias.
A noite chega calada e cortante
sinto um nó na garganta mas meus
olhos estao secos!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Andarilho


Por que sinto tamanha misericordia ( por a miseria do outro em meu coração) por aqueles que possuem, aparentemente, muito mais que eu?

sou um andarilho, no mundo estou de passagem, desprovido de riqueza, esplendida beleza, ou dotado de grande inteligencia, sou fugaz como o vento e aprecio os pormenores da vida.

Ainda confio nas pessoas,e talvez por isso me sinto tao mal ao ver aqueles que possuem uma vida que poderia ser tão bem vivida e ao contrario procuram subterfugios para encontrar migalhas de uma felicidade forjada...

é pena que ainda nao descobriram o verdadeiro sentido de viver ( ainda há tempo, sempre há...)

nao sou poeta, talvez louco, sou fugaz, eterno andarilho, minha vida é um eterno caminhar.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Desconhecido


hoje o espelho me trouxe a imagem de um desconhecido
aquele rosto inexpressivo,
aquele olhar vago e opaco.
Uma ruga se faz no canto da boca onde se desenha
um sorriso cínico num escárnio um tanto triste e frustrado,
a pele seca, o cabelo grisalho, um ar pesado, respiração difícil.
Uma lagrima grossa e insistente teima em rolar daquele rosto cansado.
Não reconheço nada de mim neste
desconhecido que roubou minha juventude destruiu meus sonhos e me
faz prisioneiro de um mundo que não é meu.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

sobre Babel

A chuva cai mansa e sorrateiramente sobre o telhado fazendo uma melodia triste e melancólica...
hoje é feriado, e em dias que não se vive o tumulto cotidiano, as filas interminaveis e o medo clautrofóbico de ambientes fechados, em dias que temos o dia todo para nós mesmos nos deparamos amedrontados, procurando desesperadamente alguma coisa inutil para fazer, porque é mais facil encher nossas vidas de superficialidades mediocres doque encarar-nos frente a frente e descobrirmos os demonios que nos atormentam no intimo de nossas almas...
enfim é outono na Babel cinzenta e de longe posso ouvir o som enssurdecedor de um mundo poluido pela superficialidade, mascarado de ideologias que se enferrujam no decorrer dos dias...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

a arte do [re]




nas paginas amareladas das entrelinhas do tempo

percebi que durante muito anos desperdicei preciosos momentos


acreditando ser um completo isolado nesse emaranhado de pessoas
que sempre foram pra mim um universo a desvendar...


acreditei viver em completo abandono, parecia nao me encaichar


no quebra-cabeca do mundo.


era fragmentado [ainda sou...]


mas, descobri na distancia, a possibilidade do novo e a [re]descoberta


de mim mesmo, de algo que se perdera com o decorrer dos anos, [re]encontrei meus


amigos, [re]atei velhas amizades, e [re]aprendi a arte de fazer novos amigos,


e me [re]inventei novamente.

terça-feira, 1 de junho de 2010

no país das maravilhas



quando tudo parece estar nos sufocando, o absurdo começa a fazer sentido...


no meio dessa massa sinto-me um solitário andarilho; nesse tumultuado formigueiro humano corremos ao encontro do nada.


o lar torna-se um buraco , o alimento perde seu sabor, e não importa o quanto


você corra, você está sempre ATRASADO!!!


são como milhares de coelhos que gritam e e se esbarram um nos outros, dizendo:


"estou atrasado!"


Não existe país das maravilhas. E se existe ninguém tem tempo para perceber...




domingo, 30 de maio de 2010

Recomeçar

o vento fustiga meu rosto

que permanece impossível, não fosse uma solitária lágrima de sol que desliza suavemente por entre as minhas bochechas, cai no chão misturando-se às gotas da chuva que molham a terra seca e sem vida, olho para dentro de mim e vejo que apesar das feridas abertas que ainda sangram, sempre é tempo de recomeçar.

almas gêmeas

corpo,
fragmentado como a extensão da chuva

palavras,
densas como a imensidão do mar

corpo,

denso como o imenso mar

palavras,

fragmentadas como a extensa areia