segunda-feira, 7 de junho de 2010

Desconhecido


hoje o espelho me trouxe a imagem de um desconhecido
aquele rosto inexpressivo,
aquele olhar vago e opaco.
Uma ruga se faz no canto da boca onde se desenha
um sorriso cínico num escárnio um tanto triste e frustrado,
a pele seca, o cabelo grisalho, um ar pesado, respiração difícil.
Uma lagrima grossa e insistente teima em rolar daquele rosto cansado.
Não reconheço nada de mim neste
desconhecido que roubou minha juventude destruiu meus sonhos e me
faz prisioneiro de um mundo que não é meu.

2 comentários:

  1. Convido você à leitura de "O espelho",
    poema publicado, há algum tempo,
    em minha confeitaria poética.

    Um beijo,
    doce de lira

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