Divagam em meus pensamentos
Lembranças de tempos não idos.
De palavras nunca ditas.
De musicas não cantadas.
De beijos não roubados,
De olhares que não se cruzaram,
Mãos que não se tocaram,
Abraços nunca sentidos.
Nesse frenesi de imagens de tudo
O que não vivi, mas que de certa forma
Vivi, em pensamentos reclusos, fica
Nas dobras do tempo o sorriso aberto e
Franco, e encaro com certo espanto na brisa
Ociosa do tempo um eu que eu não conheci,
Mas que nem por isso deixou de existir nas recônditas
Lembranças daquilo que nunca foi.
segunda-feira, 21 de março de 2011
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