segunda-feira, 21 de março de 2011

No sopro de vida

No sopro de vida que invade meu peito, nessa manhã fria perpassa
Em meu coração um sentimento doce, lembranças de minha infância.
Contemplo o céu cinzento, a grama molhada, e tenho vontade de voar.
Naquele vazio imenso do céu, fecho os olhos e quase posso sentir a
Textura das nuvens, e assim, como um lunático, absorto em meus devaneios
Me pego sorrindo dentro de uma sala de paredes tristes pintadas em tom pasteis,
Um professor carrancudo, colegas dispersos, conteúdo maçante.
Meu corpo permanece imóvel, mas minha alma ah! Essa se libertou há tempos
E anda por aí qual corcel dos pampas indomável e livre.

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